Descrição da imagem para deficientes visuais:
(Foto: Alice Mabel Prates)
Fotografia colorida de um esqueleto humano usando chapéu de folhas verdes.
De frente, no lado esquerdo da imagem, em detalhe, são vistos o crânio com
o chapéu, parte dos ossos das costelas, a clavícula, omoplata e
úmero pertencentes ao lado esquerdo do esqueleto. No lado direito da
imagem, é visto um ramo de folhas verdes que avançam em direção ao crânio
do esqueleto. Ao fundo parte de uma janela de vidro com luz branca.
(Foto: Alice Mabel Prates)
Fotografia colorida de um esqueleto humano usando chapéu de folhas verdes.
De frente, no lado esquerdo da imagem, em detalhe, são vistos o crânio com
o chapéu, parte dos ossos das costelas, a clavícula, omoplata e
úmero pertencentes ao lado esquerdo do esqueleto. No lado direito da
imagem, é visto um ramo de folhas verdes que avançam em direção ao crânio
do esqueleto. Ao fundo parte de uma janela de vidro com luz branca.
"SUSTENTABILIDADE HUMANA"
(Amadurecimento do projeto em
26/12/2011)
Pós cegueira. Meus
neurônios em total ebulição. Bombardeios de todo lado. Sentia-me andando em
círculo tentando entender a razão das pessoas a minha volta terem me virado às
costas! Equilíbrio sempre! Claro que manter o bom senso em momentos de
transição é preciso estar em forma com o cérebro!
Como ambientalista foi
que comecei a ver que o nosso discurso estava
começando pelo final! Como discutir o texto do novo Código Florestal, como
dizer para um semelhante abraçar uma árvore, como conter o derretimento das
calotas polares, como argumentar pelo não desmatamento, SE não conscientizarmos
o próprio HOMEM de que está devorando a SI PRÓPRIO?
Cega leio muito mais do
que quando enxergava. Noutro dia li e adorei um pensamento de autor
desconhecido: "Somos todos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar
para poder voar".
Necessitamos nos
conscientizar de que somos todos hóspedes nesse Planeta e que, quando chegar a
hora de pagar a conta para a viagem de regresso, nosso lugar há que estar
INCÓLUME para recepcionar o novo ciclo da espécie humana.
Parece que somos
organismos livres - sem compromissos - e que dependemos de PREDAÇÃO para
"sobreviver"! Assim, nos devoramos, nos destruímos!
A supressão do sentido
da visão, para a sociedade, foi sinônimo da perda da minha capacidade
intelectual! Cruel? Sim. Contudo, comportamento normal/comum. Não aprendemos a
contemplar as DIVERSIDADES na natureza de forma consciente. Lembro de mostras
de fotografias, bem como de cenas de filmes em que eram exibidas, como
EXUBERANTES, árvores deficientes, com seus troncos fora do padrão, flores que
tinham coloração longe do habitual da espécie, cavernas onde a biodiversidade
só existia porque viu-se obrigada a inovar para sobreviver ...
No contraponto o homem
não é capaz de perceber a beleza/exuberância noutro igual que se apresente com características
distintas da maioria considerada perfeita. Entendemos lindo um cão albino. A
contrário senso discriminamos um homem albino! Dizemos: "Coitado"! É
uma "barata descascada"! Um "sarará, sarassará"! Um
animalzinho que deixa de crescer é tido como "fofinho". De outro
ângulo, um homem com nanismo é chamado de "pintor de rodapé"!
Como diz um grande
professor amigo: "É A CULTURA DA SUPERFICIALIDADE". HORRÍVEL!
Sem conhecimento dos
fatos foi que, desde o início da
civilização, preconcebemos nossos semelhantes diferentes e, consequentemente,
os discriminamos impiedosamente. Em tempos remotos já fomos tidos como impuros
e, por isso, atirados contra paredões. Já fomos largados pelas escadarias das
Igrejas a espera de esmolas. Tidos como loucos. Já fomos deixados nas rodas dos
enjeitados na esperança de que ela girasse para dentro de algum convento. Há
cerca de 5 anos já fomos rejeitados, juntamente com nossas Famílias, pelos
nossos vizinhos em decorrência de cegueira!
Indubitavelmente a
cultura da hora é a da superficialidade. Aquele que ousar fugir ao estereotipo
ditado pela sociedade certamente será DISCRIMINADO. Por exemplo, o que não
couber na forma da indústria da moda, ou seja, acima do manequim tamanho
"40", já será tido como "GORDO", pelo que DISCRIMINADO.
Corpos malhados, sarados, "bombados" são exaltados.
Contraditoriamente CHORA" a sociedade nos enterros dos corpos vítimas
da ANOREXIA!
Amadurecendo as ideias
foi que concluí que a imagem perfeita para o ser humano hodierno seja a de um
ESQUELETO. Esqueleto? Sim. Homens e mulheres contratam cirurgiões para a
retirada de peles, pelancas e gorduras indesejáveis. Logo, só resta um
amontoado de ossos! O crânio é oco! Precisamos nos redescobrir!
Recentemente, dando uma
olhadela na história da civilização, peguei o antigo Testamento e parei nas
profecias de Ezequiel, Capítulo 37, versos 1 a 11, "OSSOS
SECOS", e, com agradável surpresa, tracei um paralelo com esse meu atual
projeto de vida "SUSTENTABILIDADE HUMANA". Extraordinário como
estagnamos! Perdemos a fluidez!
Nesse documento está
escrito: "verbis"
"Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do
Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar
ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos.
Então me perguntou: Filho do homem, acaso poderão reviver estes ossos? Respondi:
Senhor Deus, tu o sabes. ..."
Exatamente como estamos
hoje! O Planeta virou um vale de ossos sequíssimos! Pereceu a nossa esperança.
Permanecemos egoístas como nos tempos do profeta Ezequiel!
Imprescindível se faz
aumentar a nossa espiritualidade! Parecemos vivos por fora, contudo MORTOS por
dentro! A sensação é que perdemos as forças para lutar! Tanto faz, como tanto
fez. Vamos ficando na marola da vida e
ao sabor da sorte. Não conseguimos mais nos apaixonar, não sabemos mais
gargalhar e/ou sorrir. Sonhar? Também esquecemos. Tristeza!
Voltando ao presente
lembro da canção interpretada pelo cantor Zeca Pagodinho "Deixa a vida me
levar". Diz o refrão: "Deixa a vida me levar. Vida leva eu ... Sou
feliz e agradeço por tudo que Deus me deu".
Paralisamos. E, quando
alguém nos pergunta: - Quando as coisas vão melhorar? Respondemos igual ao
profeta Ezequiel: "Só Deus sabe"!
QUANDO DESPERTAREMOS?
SUSTENTABILIDADE
HUMANA já! Doravante esse é o meu projeto
de vida. Precisamos nos unir para recepcionar a campanha REFLORESTANDO CÉREBROS". A frase a ser trabalhada/divulgada é: "QUERO MEU CÉREBRO VERDE"!
As mentes humanas estão
áridas e, em grande número, necrosadas! Solo rachado, ressequido nada produz.
Temos que cuidar da base para, depois, reflorestá-la. Precisamos nos amar para,
posteriormente, amar o outro. Daí será fácil, fácil preservarmos o Planeta.
A perpetuação da espécie
humana tem seus chavões na cultura da paz e na rede da solidariedade.
Tenho sim a pretensão
de, através desse blog, contribuir na planetária rede da solidariedade via
diálogo. A cooperação há de ser a nova forma de fazer política! Pobre do
empresário que, nesse terceiro milênio, pensar tão-só no lucro! Tolo daquele
que não despertar o seu quociente espiritual. Idiota daquele que não exercitar
o seu ponto de "DEUS" no cérebro! Não adianta tentarmos "pegar
no tranco"! Mudanças de hábitos são lentas, razão pela qual reaprender a
viver em sociedade é processo demorado, pelo que há que ser SUSTENTÁVEL, já
que é cíclica a existência na Terra.
No auge da moda está a
palavra SUSTENTABILIDADE. Diz-se de tudo quanto seja capaz de se manter mais ou
menos constante, ou estável, por longo período. Fica, então, a pergunta: O quê
providenciar para desengessar/desenlatar o cérebro humano?
Você que me lê, tem
alguma sugestão?
Carinhosamente.
DEBORAH PRATES
"Nunca
ande pelo caminho traçado, pois ele
conduz somente até onde os outros foram." (Alexandre Graham Bell)
Descrição da imagem:
(Foto: Alice Mabel Prates)
Fotografia colorida de um esqueleto humano, está sentado em uma cadeira de
praia colorida. A cadeira está sobre uma superfície de mármore travertino e
ao fundo vê-se uma cortina bege transparente. Através dela penetra a luz e
com pouca nitidez são vistas algumas plantas.
Descrição da imagem:
(Foto: Alice Mabel Prates)
Fotografia colorida de um esqueleto humano com chapéu de folhas verdes,
está sentado em uma cadeira de praia colorida sobre o peitoril de uma
janela de vidro com luz branca. Atrás do esqueleto são vistos quatro
vasos com plantas de folhas verdes sobre o peitoril e um vaso com planta de
folhas verdes pendurado, cujas folhas avançam em direção ao crânio do
esqueleto.