quinta-feira, 19 de abril de 2012

Humanização nos Hospitais




HUMANIZAÇÃO NOS HOSPITAIS
ACESSIBILIDADE ATITUDINAL JÁ!




Descrição da imagem para deficientes visuais: Acima, a imagem de um homem desenhado dentro de um círculo, com os braços e pernas estendidos e tocando este círculo, em suas proporções consideradas ideais. À frente desta imagem, uma série de pessoas em sua diversidade (idoso, criança, cadeirante, obeso, cego, amputado), tentando ser encaixadas dentro deste padrão de normalidade (ou perfeição).



        Rodamos e voltamos ao mesmo ponto inicial, qual seja a necessidade da implementação da ACESSIBILIDADE ATITUDINAL! Agora falo da HUMANIZAÇÃO NOS HOSPITAIS. Inacreditável constatar que no ambiente onde são tratados SERES HUMANOS os profissionais não estejam preparados para o trato com as pessoas com deficiência!



        Num bate-papo com amigos deficientes ouvi relatos inacreditáveis. Ginecologistas que não atenderam mulheres cadeirantes por não saberem como as colocar nos equipamentos para exames, dermatologistas que não tiveram habilidade para ajudar deficientes físicos a se posicionarem em macas e médicos em geral que não têm a menor habilidade para o trato com pessoas cegas e surdas dirigindo-se aos seus acompanhantes por considerá-las incapazes, etc...


        O foco é a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL. Transformar práticas/hábitos no SISTEMA DE SAÚDE exige mudanças no processo de construção dos sujeitos/profissionais dessas rotinas. Somente com a conscientização e sensibilização dos trabalhadores e usuários (protagonistas e co-responsáveis) é que será possível mudar costumes arraigados desde o início da civilização.


        Pessoas com deficiência, em tempos remotos, já foram consideradas impuras, pelo que atiradas contra paredões por não terem direito a vida. Posteriormente foram largadas pelas escadarias das Igrejas a espera de esmolas para sobreviver. Mais tarde tidas como loucas. Num passado recente, abandonadas nas rodas dos enjeitados na esperança de que girassem para dentro de algum convento. E no Século XXI, percebe-se pouca evolução comportamental.


        Pensar a saúde como experiência de criação de si e de modos de viver é tomar a vida em seu movimento de produção de normas e não de assujeitamento a elas.


        Humanização é, para essa ideia, forma de respeito à VIDA e, consequentemente, a dignidade humana, de modo a dar ao próximo tratamento adequado/apropriado conforme as diversidades apresentadas.


        Indubitavelmente estamos engessados/ enlatados pela fôrma da indústria da moda. Perdemos a vontade e, via de consequência a ESPERANÇA!


        A preguiça de pensar é tão flagrante que admitimos que até as gigantescas redes de comidas rápidas decidam o que comeremos. É assim, ficamos diante do painel e optamos pelo cardápio de número 1, 2, ou 3.


        Num Brasil de "FOME" mães entendem hiper engraçadinho seus filhotes fazerem guerra de batatas fritas nas festinhas "FAST". Falam as mães: - Que espertos nossos filhos atirando as batatas uns nos outros! Ao lado a vovó diz: - Ah! Meu netinho é mais inteligente, já que joga o saco inteiro nos outros!


        HORRÍVEL! Precisamos valorizar a Família para a restauração de PERSONALIDADES ÉTICAS.


        Inadmissível que num País onde a comida não chega democraticamente nos pratos, responsáveis possam incentivar o desperdício de alimentos. Pesquisas mostram que a cada 3 minutos um ser humano MORRE de fome no Planeta!


O humano haverá de ser retirado de uma posição padrão, abstrata e distante das realidades concretas para ser visto em sua singularidade e complexidade. Imperativo que respeitemos/aceitemos as DIVERSIDADES tais como se apresentam no dia-a-dia. Temos que amar o próximo como é e não como a "CULTURA DA SUPERFICIALIDADE" imponha que deva ser.


        Então, queridos amigos vamos nos UNIR e exigir dos governantes que invistam - maciçamente - em campanhas objetivando a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL! Só depende de nós um Planeta melhor! Carinhosamente.



DEBORAH PRATES

11 comentários:

  1. Acessibilidade atitudinal, raiz do problema. Parabéns Deborah! Vou divulgar!

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    1. Querida Rosa, muito obrigada pela força. Carinhosamente Deborah Prates

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  2. Deborah Prates, muito bem colocada sua preocupação em relação a acessibilidade no SISTEMA DE SAÚDE principalmente, eu sou uma prova dêste péssimo atendimento, por diversas vêzes ao ter de precisar por um atendimento médico e por ser um portador de deficiência física me vi em situações pouco agradáveis, pois não tenho mobilidade no quadril direito devido a uma cirurgia de Artrodese, e muitos profissionais fazem pouco caso em relação ao atendimento, em muitas das vezês tive de tirar o calçado (bota ortopédica) e meus vestimentos e sem condições de executá-los só,o profissinional questiona porque não fui acompanhado de uma pessoa para êste ato,hoje não faço uma visita médica sem o acompanhamento de minha espôsa, se os profissionais da saúde tivessem um preparo diferenciado nós os deficiêntes teriá-mos uma melhor atenção.

    Att.
    Joaquim Luiz de Jesus Moreira

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    1. O FOCO É A ACESSIBILIDADE ATITUDINAL JÁ!
      Olá querido amigo Joaquim! É isso aí! As vezes paro para refletir sobre
      diversos depoimentos (como o seu) e sinto que as pessoas não são tão
      más! É que - por estarmos com as mentes engessadas - vamos "tocando" sem
      raciocinar! Como nas diversas faculdades não há no currículo um
      semestre com nova cadeira, qual seja "ENTENDENDO E CONVIVENDO COM
      AS DIVERSIDADES"? Como advogada ainda não consegui sensibilizar meus
      pares para que essa nova pasta seja introduzida no Curso de Direito!
      Horrível, né? Muitas vezes perguntamos aleatoriamente: PORQUE FAZEMOS
      ASSIM? E não temos resposta! E, o que é pior, respondemos para nós
      mesmos: AH! É PORQUE É DESSE JEITO QUE NOS ENSINARAM! Resposta burra,
      né? Precisamos REFLORESTAR CÉREBROS. Mente/solo árido NADA produz! Amigo
      Joaquim, repasse essas inteirações para seus amigos, já que é a ÚNICA
      forma que temos de "MALHAR" os cérebros! Deixo-o na boa companhia de
      Mahatma Gandhi: "Sejamos nós a mudança que queremos ver no mundo."

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    2. Deborah Prates, muito obrigado...
      Att.
      Joaquim Luiz de Jesus Moreira

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  3. Belo texto, Deborah Prates!
    Mas, não posso deixar de mencionar uma faceta do problema que não ficou implícito.
    Trata-se do acúmulo de trabalho (tarefas) e horas de serviço. A enfermagem, e outros profissionais de saúde não-médicos, trabalham em média 40horas semanais. Como Enfermeira, vou me focar nesta categoria profissional, que muitas vezes dobram o plantão para cobrir faltas e carências de pessoal. Enfermagem permanece presente 24h nos hospitais (Enfermeiros e técnicos), é um serviço contínuo, que não tem interrupção. Sai uma equipe, apenas com a rendição de outra.
    Isto sem falar na baixa renumeração da profissão. Embora, seja reconhecida, como extremamente necessária, não possui piso salarial nacional. Cada empregador estipula o valor a ser pago, muitas vezes aquém das necessidades reais dos profissionais. Fato que leva a um acúmulo de empregos, com o objetivo de alcançar alguma dignidade no sustento de sua família, no que tange a moradia, alimentação, vestuário, educação e lazer.
    Agravando, ainda mais a situação, existem as más condições de trabalho. Falta material para o atendimento, falta leito, faltam outros profissionais afins para a elucidação de cada caso específico. Em contra partida, existe muita burocracia e cobrança. Cada plano de saúde, cada administração hospitalar, cada equipe médica tem suas próprias regras. Isto sem falar nos diversos relatórios e estatísticas preenchidas pela enfermagem. Alguns diários, semanais, mensais ou semestrais.
    Infelizmente, é aquele que não deveria arcar com o prejuízo da situação, quem mais sofre. O paciente. Com certeza os com algum tipo de deficiência, mais do que os demais. Além da questão de relacionamento humano, há ainda o acesso físico ao local de atendimento. Portas estreitas, banheiros sem apoio, rampas com a inclinação muito acentuada ou inexistentes, vagas de estacionamento usadas por quem não precisa... A lista é imensa e do conhecimento de todos.
    Respeito e dignidade deveriam ser direito de todos. Não importa se paciente (cliente) ou profissional (todas as áreas), se "normais" ou deficientes. Deveria ser algo a vir de berço e aprofundado nas escolas. É sempre mais fácil aprender novos hábitos e comportamentos, do que modificar os velhos e viciosos hábitos.
    Conscientização e sensibilização é apenas uma etapa do processo de mudança, que não será alcançada se não vier acompanhada da valorização e respeito ao profissional. Atitudes reais e concretas precisam ser institucionalizadas. A dignidade do profissional, independente de sua formação e função, deve ser respeitada. Não importa se maqueiro, porteiro, recepcionista, administrador, enfermeiro, técnico de enfermagem, radiologista, nutricionista... ou médico. Todos possuem sua importância no contexto final.
    Desculpe o desabafo. Minha crítica é positiva. Tem afinalidade de que a abordagem do problema não fique incompleta e consequentemente não consiga alcançar o seu objetivo final.
    Att.
    Teresa Cristina de Oliveira Cintra

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    1. ACESSIBILIDADE ATITUDINAL JÁ!
      Olá Teresa Cristina! Obrigadão pela troca. Sempre são bem-vindos os
      "DESABAFOS". Bom para sentir que SOMENTE JUNTOS faremos um Planeta
      melhor. Mudança de hábito é processo lento, tanto que estamos
      estagnados comparativamente ao início da civilização. Contudo, sempre
      repito que somos os principais CULPADOS por tudo - culturalmente falando
      - que de mal nos acontece. Suas observações são hiper pertinentes! Mas,
      para mudarmos o que está institucionalizado precisamos de OUTROS
      gestores/administradores. E daí caímos na mesma tecla inicial, qual
      seja!, RESPONSABILIDADE NOS OUTUBROS ELEITORAIS. Enquanto ficarmos
      distribuindo culpas a granel não avançaremos. Costumamos
      reclamar/reivindicar com nossos amigos em mesas de bares. Entre uma e
      outra observação dizemos: Garçom, um chope! E o papo rola sobre
      economia, política, mercado de trabalho, etc.. Quando temos que partir
      dizemos: Garçom, a saideira e a conta! Também nas filas - de quaisquer
      natureza - ora reclamamos com o ser humano da frente, ora com o de
      trás. Na nossa vez o papo termina e voltamos esquecidos do que nos
      aflige. E dessa forma vamos vivendo a nossa "vidinha" num consumo
      nervoso e irresponsável. Nenhum político que está em seu cargo entrou
      pela janela. Não. Todos estão em seus lugares pelo nosso voto.
      Não podemos mais reeleger quem traiu nossa confiança/voto! Se se omitiu
      e/ou não fez conforme nossos interesses NÃO pode ter a procuração
      renovada no próximo outubro/2012! Estamos nos recusando a pensar! Onde
      vamos parar? Somada a nossa inércia/paralisação com a REAL intenção dos
      Políticos em NÃO educar o Povo é que a roda permanecerá QUADRADA! Como
      girar? Só depende de nós. Precisamos voltar a fazer seres humanos
      providos de PERSONALIDADES ÉTICAS. Os que estão na "bola da vez" são
      as crianças deseducadas/FAST de ontem! Daí batemos em outra tecla
      conhecida, a FAMÍLIA. Onde está? Vida corrida, né? Ninguém conversa mais
      com ninguém, né? Nessa rapidez perdemos o curso do "PROCESSO GLOBAL"
      tão importante na vida! Aos domingos comum é ouvirmos pessoas dizerem:
      HUM! VONTADE DE COMER UMA "COMIDINHA CASEIRA"! VAMOS RÁPIDO PARA
      ENCONTRARMOS UMA MESA! Veja Teresa que algo há de errado. Sair de casa
      para comer comidinha CASEIRA é o fim! Então é que percebemos que é
      hiper importante o PROCESSO de FICAR JUNTOS (convivência) para
      PROCESSARMOS a "comidinha caseira". Nesse tempo/processo do elaborar
      um almoço é que a Família dialoga. Briga, pede desculpas, baixa o fogo,
      cuida das plantas, lê o jornal, joga conversa fora ... Nessa singela
      ilustração observamos que PESSOAS FAST não fazem passado e, tampouco,
      FUTURO! O que interessa é consumirmos HOJE! O amanhã a Deus pertence!
      Eis um ponto bem positivo da Internet! Não fosse essa magia não
      estaríamos trocando essas figurinhas, não é Teresa? Julgo que já dei
      mais um passinho com essa sua interatuação. Agora você nos vê! Veja que
      máximo! Provavelmente antes dessa troca você fosse "tocando" sem parar
      para refletir sobre o que ainda não havia sido provocada! Eis a prova
      de que jamais pegaremos no "tranco"! O diálogo é, indubitavelmente, o
      melhor caminho. E quem sabe provocaremos mais alguns amigos - QUE AINDA
      LEIAM - a interagirem conosco! XÔ CULTURA DA SUPERFICIALIDADE! AVANCEMOS
      NA IMPLEMENTAÇÃO DA CULTURA DA COOPERAÇÃO! Como? Dialogando. Com esses
      desabafos e contradesabafos! Já pensou que estamos num trabalho de
      formiguinha? Eu acredito nele, e você? Apenas para mantermos nossas
      mentes saudáveis é que despeço-me com um pensamento de Alexandre
      Graham Bell: "Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente
      até onde os outros foram." Carinhosamente. DEBORAH PRATES + JIMMY PRATES

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  4. Teresa Cristina, li a sua indgnação a respeito da fragilidade na qual os profissionais da saúde se encontram, compreendo perfeitamente, pois vejo realmente alguns profissionais desta área tendo um acúmulo de plantões,mais muitas das vezês sem a necessidade dêste acúmulo,mais por causa de uma necessidade financeira põe a vida de um ser humano em risco,os hospitais públicos principalmente não precisaria ter esta precisão em ter de cubrir plantões por causa de profissionais, pois são tantos concursos que são realizados, são tantos profissionais que passam em quase todas as áreas e não são chamados,por isso vem a defasagem, por isso vem o acúmulo de plantões, mais aí quem acaba pagando por isso é o que menos tem culpa, ou seja o paciente, na realidade não é só o acúmulo de plantões não, é a falta de comprometimento, é a falta de respeito para com o enfermo.Pois não acho que isso tem tudo a ver com a qualidade no atendimento dêste ou aquêle profissional da Saúde.Desculpe-me.
    Att.
    Joaquim Luiz de Jesus Moreira

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    1. Querido Joaquim, entendo como correto o seu ponto de vista.

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