domingo, 13 de janeiro de 2013

INSS NO BURACO!

INSS NO BURACO!
 
 
 

Descrição da foto: No centro da foto está Deborah Prates, agachada, com óculos escuros brancos, blusa também branca, bermuda jeans e tênis dourados. Com sua mão direita, ela aponta para o bueiro destampado a sua frente, com folhas dentro. Ao lado de Deborah está Jimmy Prates, olhando para a mão esticada da mesma.

 

                 Nove por cento foi o aumento que o Governo deu aos aposentados para esse 2013. O fundamento? O de hábito; valendo lembrar a falta de fundos para a Previdência Social. Diz a Presidente que o "negócio" está quebrado. Será? Desumanamente vêm os Drs. peritos negando aos humanos a aposentadoria por invalidez, dando-lhes alta do auxílio-doença por conta dessa ladainha.

 

                 O Povo brasileiro, a cada outubro eleitoral, continua permitindo que a "casa" eternize a BAGUNÇA por muitas e muitas gerações. Nossos neurônios clamam por oxigênio! Isso porque é o desleixo dos próprios Governantes que toca a "fábrica" de deficientes. Chocante!

 

                 Em 26/08/2012 tive o desprazer de mostrar que um dos maiores espaços públicos de lazer do planeta - O ATERRO DO FLAMENGO - estava totalmente fora dos padrões legais de acessibilidade. Revejam as imagens clicando no link: http://www.youtube.com/watch?v=QmQps0fy_vk

                 Com o meu motorista Jimmy Prates fiz um tour no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, inaugurado em 1965, com uma área de 1.200.000 metros quadrados, destinados ao lazer, mas que, verdadeiramente, transformou-se em puro SOFRIMENTO. Foi construído sobre aterros sucessivos na Baía de Guanabara. Assim, com gigantesco terreno hiper acidentado a acessibilidade - mobilidade - é praticamente zero. O parque estende-se do Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade, ao início da Praia de Botafogo, na zona Sul. Apesar da maravilhosa legislação brasileira que ordena a total acessibilidade, o Parque do Flamengo continua a "Deus dará" tanto na ACESSIBILIDADE, quanto na higiene/conservação.

 

                 Diariamente cadeirantes são carregados para a transposição de obstáculos; cegos têm que ser conduzidos, já que não podem se orientar sem o piso tátil; muletantes, bengalantes, idosos; e, crianças têm que ser ajudados, vez não conseguirem uma locomoção plena. Enfim, o Aterro do Flamengo não está apto para recepcionar a maioria dos seres humanos.

 

                 Constatei uma edificação rotulada como Administração do Parque que, no entorno, acolhia com enorme conforto mais de 28 gatos contados um a um. O mau cheiro de urina era de tal ordem que somente as pulgas nativas tinham fôlego para subsistirem. Teria o Parque sido construído para felinos e insetos?

 

                 Ambulantes que ganham suas vidas no local relataram que é super comum acudirem pessoas que se acidentam no Parque. Declararam, ainda, ser humilhante prestarem solidariedade para os deficientes conseguirem se locomover. Aduziram que sempre assistem idosos chorarem de raiva ante a limitação imposta pela inacessibilidade. Trabalharam anos a fio para quê? Pagaram a Previdência para quem?

 

                 Genuinamente temos fôlego de gato. Estaríamos na sétima vida? "E agora José?" Queridos amigos, doem 33 segundos de suas preciosas vidas refletindo sobre as novas imagens das nossas infindáveis sobrevidas. Mostro - em 13/1/13 - o mesmo bueiro sem tampa/proteção e repleto de folhas e outros detritos firme e forte a espera de alguma perna de humano desatento.

 

                 Parafraseando a velha e brega canção intitulada A PRAÇA, cantaríamos: O mesmo Parque, o mesmo buraco; idênticos problemas no mesmo lugar; tudo é igual, mas estou triste; porque não tenho você perto de mim...

 

                 Confiram em: http://www.youtube.com/watch?v=js8Qcnd0BgU
 

                 Sem dúvida os acidentes oneram, em muito, a Previdência, pelo que fica o questionamento: Se os Governos tornassem as cidades acessíveis a Previdência Social estaria a um passo do buraco? Vamos gritar pelas mudanças e vaiar polidamente os Governantes!

 

Carinhosamente.

 

DEBORAH PRATES + JIMMY PRATES

Um comentário:

  1. Minha querida amiga Deborah Prates, o descaso neste país está crescendo aceleradamente, é uma vergonha, você falou do INSS, eu mesmo me encontro nesta situação, você vem acompanhando esta pouca vergonha, não se tem mais respeito por ninguém, só vemos pessoas furando o olho dos outros e ninguém toma uma providência, para que existem políticos nesse país se eles ficam omissos diante das necessidades da população, população está que infelizmente os colocam lá, a maioria só aparecem em épocas de eleição, depois ficam só na lenda, no imaginário como Mula sem cabeça, saci pererê, e eis que surgem do nada, aí a população lembra e escultam falar da existência dessas figuras carimbadas, cansei sabe, é muita hipocrisia, muita demagogia, muita promessa, muita falta de respeito para com o povo Brasileiro, principalmente os mais carentes.
    Um forte abraço.

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