domingo, 8 de março de 2015

Feminista: no fundo todas somos, só não sabemos!

Feminista: no fundo todas somos, só não sabemos!


A palavra "feminismo" soa forte e é carregada com um estereótipo negativo, proveniente de velhos preconceitos. Porém, todas somos feministas e no fundo não sabemos.


Em primeiro lugar feminismo não é o inverso do machismo; não prega a supremacia feminina ou a subjugação de todos os homens. Feministas não odeiam os homens.


É verdade que existem aquelas misândricas, mas você não precisa ser uma delas. Também não tem nada a ver com ser feminina: nenhum batom ou salto alto impede você de querer os seus direitos respeitados. Não há nenhum problema em gostar de moda ou cuidar da beleza.


Feminismo prega a igualdade de gêneros. Basicamente se você concorda que as mulheres devem ter os mesmos direitos dos homens, poder votar e ser votadas, ganhar a mesma quantia que um homem exercendo uma mesma função e que as mulheres não devem sofrer nenhum tipo de agressão no lar: parabéns, você é feminista!


Há 80 anos as mulheres conseguiram o direito ao voto; em 1952 elas conquistaram os mesmos direitos civis que os homens; em 2006 entrou em vigor a Lei Maria da Penha: todas essas foram conquistas feministas, ou seja, em prol da igualdade entre os sexos.


Podemos pensar então que tivemos um elevado progresso em nossa luta e que hoje vivemos em um mundo igualitário. Quem dera fosse... De fato, foram conquistas lentas, mas muitíssimo importantes. Porém a igualdade de gênero está longe, infelizmente. Em pleno 2015 há meninas e mulheres sendo molestadas e perturbadas nos transportes públicos, como um claro ato de machismo e dominação masculina, como se o homem pudesse fazer e falar o que quiser para uma mulher só por ser homem, sem qualquer tipo de punição.


Também ainda existem mulheres ganhando menos por serem mulheres, sendo demitidas ou desfavorecidas por seu gênero, declarações escabrosas de deputados nesse sentido... Temos ainda, apesar da Lei Maria da Penha, milhões de mulheres sendo mortas ou agredidas por seus parceiros, sem a coragem de denunciá-los.


Então sim, ainda precisamos de muito feminismo. Precisamos avançar mais e mais e mais, pois mudar uma sociedade não é tarefa rápida. Demanda muito esforço e repetição. É por isso que é necessário retirar do termo feminismo todo o pé atrás que exista, toda a relutância. Se você acredita em direitos iguais pronuncie-se, grite: EU SOU FEMINISTA. Só assim avançaremos nessa luta incansável, mas absolutamente necessária.



Fontes: http://www.cartacapital.com.br/blogs/feminismo-pra-que/feminismo-para-leigos-3523.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_da_mulher




ALICE MABEL PRATES.

Nenhum comentário:

Postar um comentário