domingo, 20 de dezembro de 2015

Jimmy Prates e Deborah Prates desejando boas festas - 2015/2016

ÁRVORE DE NATAL ATITUDINAL



Jimmy Prates, meu cão-guia, é o retrato da solidariedade. Sem qualquer interesse material, valendo dizer sem consumismos, Jimmy ama a nossa família e nós o amamos como ele veio ao mundo. É nesse exemplo de amizade sincera que desejo a todos os humanos um Natal de paz e amor e um 2016 fincado em dias melhores, como no molde da crônica abaixo.


                        Conferindo as estatísticas, ainda em tempos de crise nesse continental Brasil, constatei que todas as tradições associadas às comemorações natalinas dão conta de que é a melhor época para os comerciantes auferirem lucro com as gigantescas vendas de presentes. Poucos humanos lembram-se do verdadeiro espírito do Natal! Permitimos que a tecnologia nos engolisse. Permitimos que os corações dessem seus lugares aos HD's. Num clique deletamos a solidariedade, o amor, a ética...


                        Inacreditável, mas não dá para negar que o capitalismo selvagem conseguiu engessar os cérebros humanos, de sorte que o TER se sobrepôs ao SER. Faz muito que paramos de pensar por conta própria; e, por isso, passamos a considerar como verdade tudo quanto mentes dominadoras pensaram para nós.


                        Então, façamos nesse dezembro de 2015 um tempo de reflexão.


                        Repensemos valores, conceitos e maus preconceitos; ponderemos sobre a vida e tudo que a cerca. É tempo de entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca pelo seu estereótipo. Ao invés de somente olharmos para fora em busca dos defeitos alheios, passemos a enxergar o nosso interior. Melhor dizendo, exercitemos o autoconhecimento para que tenhamos lastro para nos autojulgar.


                        Nesse exercício, de pura acessibilidade atitudinal, após enfrentarmos os monstros e fantasmas que habitam em nós, ficará fácil olharmos para o outro. Certamente a magia do Natal se fará! Iremos nos surpreender! Perceberemos os nossos filhos, os amigos, os vizinhos, as cidades com suas inacessibilidades, o Brasil, o planeta...


                        No encontro da ética, fomentaremos a subjetividade e, por tabela, estaremos aptos a praticar um mundo melhor para todos.


                        Sugiro jogarmos fora todas aquelas tralhas que tiramos do armário na hora de montarmos a nossa tradicional árvore de Natal. Luzes, bolas, adornos carézimos perderam a sua alegria, encanto. As futilidades da publicidade da felicidade não nos dominam mais.


                        Cultivemos uma árvore atitudinal. No lugar dos usuais penduricalhos, usemos a criatividade para pensar plaquetas em diversos formatos contendo palavras de mudanças. No topo do primeiro galho, sobre a estrela, gravemos, por exemplo, a sábia reflexão de Mahatma Gandhi: "Sejamos nós a mudança que queremos ver no mundo". Ou, a ideia de Louis Pasteur: "As mentes decididas descobrem as oportunidades!" Ou, de Graham Bell: "Nunca ande pelo caminho traçado,  pois ele conduz somente até onde os outros foram"...


                        Tenho, particularmente, alguns mantras inseridos na minha vida pós cegueira que, igualmente sugiro: O que estou fazendo nessa Terra? Eu sou ético? Você é ético? Nós respeitamos as diversidades como são? Meu coração é inclusivo? Para que serve a vida?


                        Viajemos na imaginação. Nossas gaiolas já estão abertas faz um bocado! Tenhamos coragem para bater as asas e sair da mesmice.


                        Penduremos pelos galhos pensamentos e palavras de evolução. Concretizemos pequenas atitudes, sinceras intenções de metamorfose para um Brasil melhor. A palavra ÉTICA há que estar salpicada por todos os lados; verbetes tais como: autoconhecimento, autojulgamento, autoanálise, cultura da subjetividade, solidariedade e tantos mais retirados do baú dos nossos corações hão que espelhar os nossos projetos para 2016.


                        Já imaginaram que bacana fazermos uma corrente da árvore de Natal atitudinal nas redes sociais? Está passando da hora de implementarmos a cultura da solidariedade para substituir a cultura da superficialidade, não acham?


                        Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida que nos conduza aos ímpares momentos de felicidade plena. Repensemos no nosso cotidiano, valendo dizer, na dor do existir para, ao final do amadurecimento tentar encontrar a resposta para a velha pergunta: QUAL O LEGADO QUE DEIXAREMOS PARA UM BRASIL MELHOR?


                        Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida que de fato queremos ser plenamente felizes; que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.


                        Todo Ano Novo é hora de renascimento, de florescimento, de viver de novo.


                        Desejo a todos os humanos uma mesa de Natal farta de reflexões e boas companhias. Desejo a todos muita força para passar a limpo o passado, entender o presente e por o pé na estrada de 2016 desvendando um futuro mais promissor. Desejo a todos os amigos a tenacidade para olhar para a vida e dizer-lhe: VENHA, NÃO TENHO MEDO DE VIVÊ-LA!!!


                                               DEBORAH PRATES.

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