quarta-feira, 19 de setembro de 2012

REPASSE - denúncia RJ

 
Bons fluidos nessa RJ 40°, queridos amigos! Venho pedir-lhes ajuda
HUMANITÁRIA mais esta vez. Agora cuida-se de atos emanados da Sra.
Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, conforme descritos na
correspondência que acabo de receber assinada pelo presidente da ADVERJ.
De acordo com o conteúdo da carta julgo os fatos como gravíssimos e,
sendo assim, uma afronta contra a DEMOCRACIA. Sem dúvi...
da, se prosperarem, irão macular a imagem do Sr. Prefeito EDUARDO PAES. Na
minha militância vejo que é o diálogo - indubitavelmente - o melhor
caminho para situações similares. Tentar pegar no tranco não dá!
Deixo-os com o pensamento de AUGUSTO CURY, p/ as necessárias reflexões sobre o caso.
"Todos fecham seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando
estão vivos."
 

     Carinhosamente.

            DEBORAH PRATES (cachogente) + JIMMY PRATES (pessocão)
 
 
**
ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ADVERJ
CNPJ 29.170.800/0001-32
Rua do Acre 51, s/ 1002, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20081-000

Nota Pública de Esclarecimento à população da Cidade do Rio de Janeiro

A Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro,
ADVERJ, vem a público manifestar sua indignação à atitude arbitrária
e unilateral do Governo Municipal da Cidade do Rio de Janeiro,
manifestada pela Subsecretária da Secretaria Municipal da Pessoa com
Deficiência, que, durante a realização da III Conferência Estadual dos
Direitos das Pessoas com Deficiência, abriu mão das doze vagas (6
Governamentais e 6 da Sociedade Civil) de Delegados para a III
Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência a ser
realizada em dezembro, em Brasília, que deveriam ser preenchidas por
Delegados do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com
Deficiência - Comdef-Rio.

Tal atitude descabida atenta contra os interesses do Movimento
Social da Cidade do Rio de Janeiro e representa um retrocesso às
políticas públicas voltadas para o segmento, bem como uma retaliação
à ADVERJ, que exerceu a Presidência do Conselho Municipal de Defesa
dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Comdef-Rio na última Gestão,
enfrentando diversos obstáculos para o pleno exercício do Controle
Social.

A ADVERJ considera que, ao abrir mão das vagas do Conselho do
Rio em favor de outros Municípios, de forma atabalhoada e sem poderes
para tal, a Subsecretária, agindo como porta-voz do descaso com os
Movimentos Sociais da Cidade, deu demonstrações claras quanto à falta
de compromisso da Prefeitura do Rio de Janeiro com as Pessoas com
Deficiência da cidade. Não obstante reconhecermos a importância que
tal medida favoreça Municípios menos abastados de recursos públicos,
não se pode prescindir da presença dos militantes da Capital Fluminense
na III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Ademais, a Cidade do Rio de Janeiro é reconhecidamente a penúltima
cidade em qualidade de calçadas e rampas, bem como, promoveu
significativas mudanças no transporte público de ônibus, com a
unificação de suas cores, sem consulta prévia ao Conselho e ao
Movimento Social, o que prejudica, não só as Pessoas com Baixa Visão,
como Idosos, Estudantes e Analfabetos.

Além disso, o pouco caso com acessibilidade é a marca da gestão
municipal. A falta de estrutura e o desperdício de dinheiro público
é tamanho, que a Prefeitura sequer fornece material acessível, em
Braille, para os Conselheiros com deficiência visual

exercerem sua função pública de controle social, ressaltando que a
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência mantém impressoras
braille caríssimas desativadas.

Registramos, outrossim, e vimos a público denunciar que o Governo
Municipal não apresenta os programas e projetos relacionados às pessoas
com deficiência ao respectivo Conselho Municipal para que possa
opinar e construir coletivamente as políticas públicas e exercer
adequadamente o Controle Social, que é a sua atividade precípua.

Neste sentido, consideramos que os entraves que obstruem a plena
participação das Pessoas com Deficiência ultrapassam as questões
geográficas e partem para uma ação deliberada e coordenada para retaliar
quem efetivamente cumpre seu papel e exerce o Controle Social. Por tal
motivo e por considerar o Movimento Social importante no protagonismo
da luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, a ADVERJ vem a
público REPUDIAR as recentes condutas praticadas pelo Governo Municipal
do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2012

Márcio Castro de Aguiar
Presidente

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