sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Premiação vitória em Concurso Literário

      

         Queridos amigos, venho dividir com todos momentos felizes que passei na tarde de 29/11/2012, no IBC - Instituto Benjamin Constant (RJ), traduzidos pelo recebimento de premiação de um concurso literário realizado por todo o Brasil.
          Minha crônica de nome "SUSTENTABILIDADE HUMANA", escrita faz uns dois anos, foi vitoriosa. A iniciativa partiu da SBB - SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. Minha filhota eternizou a comemoração com saus imagens postadas no youtube, sendo link:

http://www.youtube.com/watch?v=XZ-aJim6vlg

Carinhosamente

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

De uma AÇÃO nasceu a "REAÇÃO" - 15 ANOS!

 

DE UMA AÇÃO NASCEU A "REAÇÃO" 15 ANOS!

 
 



Descrição da foto: No centro da foto está Deborah Prates, de blusa cor salmão e bermuda jeans, segurando Jimmy Prates. Ambos estão subindo as escadas do avião de degraus cinza escuro e laterais brancas. Ao fundo e abaixo está um chão de asfalto e quatro outros passageiros esperando.


Bem mais de 40 minutos foi o tempo que esperamos para a nossa decolagem. Engarrafamento na pista! Seis aeronaves estavam na frente da nossa por culpa de obras de alargamento de uma das pistas do aeroporto de Guarulhos. Imagino o que vem por aí na Copa/2014.

 

                        Na verdade ganhamos esse tempo para fazer uma retrospectiva da festa da noite anterior de 15 anos da Revista Reação. Impecável!

 

                        Recordei com a minha melhor amiga o pensamento de Albert Einsten: "Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela". Quantas pessoas devem ter achado, a princípio, a ideia de "RODRIGO ANTONIO ROSSO" sincero absurdo. Uma revista que fala sobre o universo das PESSOAS COM DEFICIÊNCIA!? Loucura, sem chance!

 

                        No dia 24/10/2012, tive a honra de subir ao palco do Memorial da América Latina, na querida SP, para receber das mãos do genial "RODRIGO ROSSO" uma placa, onde estão gravadas palavras mágicas que traduzem a concretização de 15 ANOS" de "loucura" dessa longa estrada percorrida pela Equipe da Reação. Nossa, foi o máximo para mim ter em memória o reconhecimento do meu trabalho na busca, incansável, pelas acessibilidades.

 

                        O Brasil estava no coco! Aquele bobó de camarão estava dos deuses servido naquela metade de coco maduro. A festa rolava enquanto eu curtia a iguaria. Viajava na maionese; melhor, no crustáceo! Lembrava a emoção que senti ao ouvir meu nome ser anunciado para receber das mãos de "RODRIGO ROSSO" a honraria. Jimmy Prates, é óbvio, estava ao meu lado, no tempo em que minha filha eternizava a magia do momento com suas câmeras.

 

                        "RODRIGO ROSSO" mudou hábitos; viajou nas asas de sua imaginação. A essa ousadia dá-se o nome de ACESSIBILIDADE ATITUDINAL. E os maus hábitos estão de tal forma entranhado nos cérebros engessados pela forma da indústria da moda que os terráqueos não se dão conta dessa principal modalidade de acessibilidade!

 

                        Meu coração estava mergulhado no contexto dos beijinhos no interior do copinho que devorava com a colherinha da "Barbie". Propositalmente custei a devorar tantos beijinhos que estalavam no céu da minha boca. Cada uma das capas da "REAÇÃO" expostas na festa tinha o sabor de um beijo. Tão abstrato e, paradoxalmente, tão concreto.

 

                        Admirado "RODRIGO ANTONIO ROSSO" essa crônica é a minha singela homenagem para você que acreditou no potencial da pessoa com deficiência. Incluir é processo de construção de sociedade igual. Bacana você ter tido a sensibilidade de consignar nas edições da "REAÇÃO" que as diversidades existem no dia-a-dia e hão que ser aceitas pela sociedade como são e não como gostaria que fossem.

 

                        Da cabine o comandante anunciava: - Tripulação, preparar para a decolagem. Apertei a mão da minha filhota tão amada. Saímos do chão no ritmo da canção: "... foi com medo de avião que eu segurei pela primeira vez na sua mão ..." Quando estabilizamos no ar me veio a mente um pensamento de "Roosevelt", que dedico ao ser humano maravilhoso de nome "RODRIGO ROSSO".

 

                        "É muito melhor arriscar coisas grandiosas, a alcançar triunfos e glória, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta a que se conhece como vitória nem derrota."

 

                        E vamos somando nossas loucuras responsáveis!

 

Carinhosamente.

 
DEBORAH PRATES + JIMMY PRATES

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PRESTAÇÃO DE CONTAS AOS 345 - CORAÇÕES QUE CONQUISTEI

 PRESTAÇÃO DE CONTAS AOS 345
 
CORAÇÕES QUE CONQUISTEI



Descrição das figuras para deficientes visuais: No centro da imagem está Snoop - cachorro presente em quadrinhos infantis - somente contornado em preto, sentado no chão e abraçando um coração vermelho. Ao longo do texto existem outros dois corações vermelhos espalhados.




"Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração." Esse é um pensamento do querido Mandela, com o qual comungo prá valer e à beça. Foi como procedi nessa maravilhosa experiência pelas ruas da nossa RJ nessa caminhada em busca da vereança/2012.

 

                        Conquistei valiosos 345 corações com o meu diálogo sobre ACESSIBILIDADE. Grande semeadura que, tenho a certeza, serão multiplicadores na campanha de  2014. Avancei nesse meu trabalho de formiguinha! Continuo na chuva e toda chamuscada!

 

                        Na contrapartida, venho, com a maior responsabilidade, proceder a minha prestação de contas a esses 345 corações. Fechamos com um legal superávit! Houve diferença, a mais, entre receitas e despesas. Logo, saldo positivo.

 

                        Afirmo que sinto-me VITORIOSA. Atingi os meus objetivos. Confiram.

 

                        a) Fiz uma campanha pé no chão, vale dizer sem contrair dívidas;

 

                        b) Sem recursos não teria como competir com a fábrica de fazer cédulas que dirigiam os demais candidatos, pelo que mantive-me adminstrando a pouca gasolina que tinha para chegar ao final da corrida;

 

                        c) Investi, tão-só, num par de tênis bem confortável para aguentar o tranco;

 

                        d) Nem em santinhos investi, sendo que os poucos que tive foram ganhos;

 

                        e) Os votos que conquistei têm o sabor de corações que se engajaram na nossa luta;

 

                        f) Fiz, como queria, um grande e verdadeiro laboratório nas ruas, já que o corpo-a-corpo foi sensacional, muito embora tenha ouvido coisas desagradáveis;

 

                        g) Abri algumas portas com os conhecimentos feitos, pelas quais pretendo passar num futuro perto;

 

                        h) Pratiquei a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL prá caramba;

 

                        i) Mostrei à sociedade que somos sujeitos capazes e o que precisamos é de oportunidade para alcançarmos o nosso direito de igualdade com os demais semelhantes;

 

                        j) Tornei-me pessoa mais conhecida o que contribuirá para que eu me "infiltre" com maior facilidade nas empresas que pretendo;

 

                        k) Grande acréscimo obtive - intelectualmente falando - para as minhas palestras futuras, já que sou um laboratório ambulante sobre acessibilidade atitudinal;

 

                        l) Aproximei o cão-guia (JIMMY PRATES) da sociedade, podendo, desse modo, retirar alguns errados conceitos que algumas pessoas traziam;

 

                        m) Conheci pessoas ligadas a outros Partidos Políticos, o que me proporcionará melhor deslocamento;

 

                        n) Fiquei convencida que, se perseverarmos, é bem possível conquistarmos um lugar ao sol;

 

                        o) Constatei, com profunda tristeza, que são pouquíssimas pessoas com deficiência que se arriscam nessa árdua/dura empreitada, mas que, somente caminhando por esses pedregulhos, é que conseguiremos nos misturar na coletividade, de forma a provar que as diversidades hão que ser aceitas como se apresentam e não como a sociedade gostaria que fossem;

 

                        p) Constatei que o espírito assistencialista, para a nossa tristeza, é o que prevalece nos cérebros engessados dos gestores e da sociedade civil em geral; assim permanecemos sendo o glacê do bolo;

 

                        q) Imensurável e inenarrável foi o meu aprendizado em todas as esferas, o que me dará maior elasticidade no trato da causa das pessoas com deficiência desse marco para o futuro.

 

                        Julgo que todos concordarão que atingi o meu objetivo e que fui vitoriosa, não? A tragédia é que, até agora, não consegui arrumar a minha vida, vez que, praticamente, abandonei a casa. Muitas coisas para recolocar nos devidos lugares! Claro é que não abandonei a FAMÍLIA, bem sem preço, nem etiqueta de grife!  Afora o cansaço! Acho bem importante trocarmos essas figurinhas. Estamos juntos e precisamos nos misturar mais!

 

                        Tão reflexiva estou ainda, ante os fatos que vivenciei nessa jornada política, é que convido os amigos a meditarem sobre um sábio pensamento de Platão. Qualquer semelhança com as notícias veiculadas pela grande mídia é mera "COINCIDÊNCIA"!!!

 

                        "Não há nada mais vergonhoso do que alguém ser honrado pela fama dos antepassados e não pelo merecimento próprio."

 

Carinhosamente.

 

DEBORAH PRATES + JIMMY PRATES

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Síntese - Vereança/2012 - DEBORAH PRATES

SÍNTESE - VEREANÇA/2012
DEBORAH PRATES - 45.200
 
 
 
 
 

Descrição da foto para deficientes visuais: Num fundo bege está Deborah Prates sentada, de camiseta azul piscina e bermuda jeans, usando óculos escuros com borda azul piscina, brincos de argola dourados e sorrindo. Ela está segurando a guia de Jimmy Prates, que aparece de meio corpo.





Restam só 5 dias para que o eleitor carioca decida em quais candidatos depositará seu voto. Relevante destacar que o voto é bem sem preço, nem etiqueta de grife. De cara dou relevo a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL, valendo dizer, para esse caso, que o nosso futuro depende - tão-só - da nossa mudança de hábitos. Pensemos no todo!

 

                 Chegou o momento de fazermos as contas, separando as boas das más ideias apresentadas pelos candidatos. Em meio a tantas promessas/juramentos, cumpre ao eleitor apurar as proposições - em número e em qualidade - que lhes trará maior bem-estar.

 

                 Do marco da minha cegueira para cá venho batendo na tecla da ACESSIBILIDADE em todos os seus matizes. Agora, venho traçar um breve resumo das minhas elaborações intelectuais/concepções, a fim de dar aos amigos maior suporte nas decisões.

 

I -

 

PROPOSTA FEITA NA MINHA PALESTRA ONU - CÚPULA DOS POVOS - RIO+20

 

 

                 INCLUIR é processo de construção de sociedade igual para todos. Num centro imaginário temos, ao meio, a palavra oportunidade, à sua esquerda, a palavra ACESSIBILIDADE, e, a direita, a palavrinha mágica IGUALDADE. As acessibilidades física e comunicacional estão sendo praticadas com enorme sacrifício, podendo dizer um passo para frente e dois para trás.

 

                 Faz muito que tratamos a dor e a febre, contudo não conseguimos detectar a causa desse atraso. O foco principal é a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL. Mudanças de hábitos/atitudes são lentas pelo que estamos atrasados nesse processo. Na RJ pisos táteis terminam em paredes e hidrantes são colocados no meio de rampas, demonstrando que os gestores nem sabem que erram. Então, como corrigir?

 

                 Cidade ACESSÍVEL é para todos, pelo que os termos hão que ser desvinculados do seguimento PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Se o humano não for atropelado precocemente pela morte será um idoso. Sendo assim, precisará de uma CIDADE ACESSÍVEL.

 

                 PROPOSTA - Objetiva construir o HOMEM SUSTENTÁVEL. Alteração dos currículos de TODOS os cursos universitários, a fim de que seja introduzida NOVA DISCIPLINA, qual seja: INICIAÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO DOS GRUPOS SOCIAIS VULNERÁVEIS. Além da insensibilidade dos gestores, temos médicos ginecologistas que não sabem atender mulheres cadeirantes; advogados que desconhecem o único Tratado Internacional com força de Emenda Constitucional, que vem a ser a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; juízes que impedem a permanência do cão-guia com seu usuário nas dependências do foro; juízas que tomam depoimento de testemunha cadeirante na calçada; etc.. As DIVERSIDADES são REAIS, pelo que hão que ser aceitas pela sociedade como são e não como gostaria que fossem. Com essa nova disciplina estudar-se-ia o arcabouço dos GRUPOS SOCIAIS VULNERÁVEIS, valendo dizer: pessoas com deficiência, negros, crianças/adolescentes, mulheres, idosos, indígenas, ciganos, e outros que precisem de ações afirmativas para exercerem, com dignidade, seus direitos constitucionais.

 

                 Parcerias com as instituições de ensino viabilizariam essa ideia. Logo, bem possível se tivermos ATITUDES! A HUMANIDADE há que se lembrar que deriva do HUMANO! Vejam o vídeo e reflitam sobre o pensamento de Albert Einsten: "Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela".

 

Link's YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=UQWFOtzfa_U&feature=plcp/

 

http://www.youtube.com/watch?v=v5QMqXNF4IM&feature=youtube_gdata

 

II -

 

PROPOSTA PARA AS ACESSIBILIDADES

 

 

                 Precisamos melhorar o conforto dos munícipes/cariocas.

 

                 Apresento-lhes um Plano de Soluções Integradas de Acessibilidades  para a nossa RJ. Afinal, como pôde ter sido agraciada com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade sendo absolutamente INACESSÍVEL? A implementação/realização das acessibilidades é fator de sustentabilidade econômica e social, principalmente, numa sociedade onde a esperança de vida aumenta. Há necessidade de planejar as intervenções e não fazê-las de forma pontual e sob pressão da população, como costumeiramente vem ocorrendo.

 

                 A acessibilidade ATITUDINAL é, sem dúvida, o carro chefe das acessibilidades. Precisamos conscientizar a coletividade, bem como os agentes/profissionais envolvidos para que mudem os seus maus hábitos e passem, de fato, a conhecer o que é acessibilidade em todos os seus nuances. Intolerável é deixar que o dinheiro público continue ir ralo abaixo com tanto quebra refaz, quebra refaz ... A RJ há que ser um exemplo de meio construído acessível, lugares nos quais todas as pessoas possam desenvolver suas vidas de forma segura, confortável e autônoma.

 

                 Sem dúvida a acessibilidade tem que ser tida como um valor de negócio, fundamentalmente por ser a RJ um dos principais atrativos turísticos do Brasil. Logo, não pode tão-só limitar-se a simples eliminação de barreiras arquitetônica para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

 

                 De fato, há que ser para todas as pessoas, tendo em conta a diversidade humana e suas distintas necessidades. O DESENHO UNIVERSAL há que ser seguido! Falo das vias/espaços públicos, prédios públicos e privados, transportes, comunicação e informação e novas tecnologias de informação e comunicação (infoacessibilidade).

 

                 Friso que estagnado é como está o ser humano hodierno, engessado pela fôrma da indústria da moda. O consumo exacerbado retirou a autonomia do pensamento. Basta de "maquiagem verde". Xô cultura da superficialidade!

 

                 Capacitação de todos os agentes públicos e privados se faz premente. Em minhas crônicas e vídeos postados no Youtube está bem nítido que ninguém sabe nada de nada sobre acessibilidade!

 

                 Deixo aos amigos um ATÉ BREVE com um pensamento de Augusto Cury: "A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença. Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança".

 

                 Creiam no potencial da mulher com deficiência e votem 45.200, em DEBORAH PRATES.

 

Carinhosamente.

 

DEBORAH PRATES (cachogente) + JIMMY PRATES (pessocão)

 

BLOG: http://deborahpratesinclui.blogspot.com/

 

Facebook: Deborah Prates - http://www.facebook.com/profile.php?id=100003314281389&ref=tn_tnmn

 

Youtube: DeborahPratesInclui (inscreva-se no canal para receber atualizações)

 

Twitter: @deborah_jimmy

 

e-mail: deborahpratesinclui@gmail.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Premiação de Crônica - Concurso Literário

     
Bons fluidos nesa quarta gelada queridos amigos! Divido com todos a emoção pela notícia que recebi sobre a classificação e premiação de uma de minhas crônicas em um concurso literário bíblico. Foi um concurso realizado por todo o Brasil sendo a premiação prevista para o próximo novembro. A minha crônica selecionada é SUSTENTABILIDADE HUMANA. Curtam comigo esse momento conferindo a classificação no link:

                              http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=101&id=1044&pa=1



Creiam no potencial da mulher com deficiência e votem 45.200 em Deborah Prates.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CÉSIO-137, LEMBRAM-SE?


CÉSIO-137, LEMBRAM-SE?


ACESSIBILIDADE ATITUDINAL!










Descrição da imagem para deficientes visuais: Num fundo preto, em forma de um trifólio, o mesmo nome que se dá às ervas com folhas em forma de trevo, aparece um círculo amarelo no meio, com três setores circulares amarelos: um na diagonal superior direita, outro na diagonal superior esquerda  e o outro embaixo. Esse é o símbolo mundial da radioatividade, onde cada setor representa uma das três radiações (alfa, beta e gama)

 

 

        "Todos fecham seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos". Parafraseando Augusto Cury é que insisto em repetir que o pior cego é o que não quer ver.

 

        Quem tem mais de 25 anos talvez ainda se lembre do medonho acidente ocorrido em Goiânia  com o "CÉSIO-137"; entrementes, quem tem menos de 25, muito provavelmente, NUNCA ouviu falar no assunto. Então é que vale lembrar de um aparelho hospitalar que fora descartado num ferro-velho e desmontado por humanos curiosos como se fora um aparelho elétrico de uso caseiro como, por ilustração, um ferro de passar. Distante dessa simplicidade! Em seu interior fora achado uma "lampadazinha" num tom esverdeado prateado, brilhante, linda! Seria a lâmpada mágica de Aladim? Não. Cuidava-se do perigoso elemento atômico/ radioativo de nome "CÉSIO-137".

 

        Por total despreparo dos órgãos do poder público no trato com materiais radioativos, quase 15 dias foi o tempo que levou para que as autoridades em energia nuclear detectasse o problema. Muitas pessoas foram contaminadas e as consequências são, até hoje, apesar do inenarrável sofrimento das vítimas, mal enfrentadas.

 

        Nesse setembro/2012, recordo esses lamentáveis fatos para ratificar aos amigos que cidade acessível é para todos. Ué, o que esse episódio tem a ver com acessibilidade?

 

        Tudo! Nessas minhas andanças pela RJ, em busca da vereança tenho conversado com pessoas que trabalham em clínicas diversas e hospitais para saber se nesses últimos 25 anos receberam orientações - de quem de direito - acerca dos aparelhos manuseados. Perguntei, mais precisamente, se sabiam dizer quais deles continham elementos radioativos, bem como, em caso de desfazimento, para onde deveriam levá-los. As respostas foram NÃO.

 

        Então é que pergunto para vocês que me leem: De que serviu a horrorosa experiência com o "CÉSIO-137", se os Srs. Gestores/Administradores não capacitaram os técnicos competentes, nem informaram/educaram a população sobre como lidar com riscos de contaminação radioativa?

 

        Brasileiro é Povo solidário nas desgraças, no entretanto, os fatos logo caem no esquecimento. Vale nova indagação: Na possibilidade de novo acidente estaríamos preparados para tomar as medidas de proteção à saúde pública?

 

        Percebam que falo de conscientização da sociedade como um todo e não de medidas voltadas para o seguimento das pessoas com deficiência. Assim, saltam aos olhos de quaisquer mortais que a implementação da ACESSIBILIDADE ATITUDINAL é para ontem! Ah, outra pergunta: A quem interessa educar/informar a população? Mais outra: Somos ou não os culpados por tudo de mal - culturalmente falando - que nos acontece?

 

        Insisto que é a ACESSIBILIDADE ATITUDINAL o carro-chefe das acessibilidades. Sei que o meu trabalho, por enquanto, é de formiguinha. Nada obstante, creio nele! Novamente, para a reflexão de todos deixo o pensamento de Abraham Lincoln. "Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento".

 

        Queridos amigos, creiam no potencial da mulher com deficiência e votem 45.200, em DEBORAH PRATES, nesse outubro/2012.

 

Carinhosamente.

 
DEBORAH PRATES

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

REPASSE - denúncia RJ

 
Bons fluidos nessa RJ 40°, queridos amigos! Venho pedir-lhes ajuda
HUMANITÁRIA mais esta vez. Agora cuida-se de atos emanados da Sra.
Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, conforme descritos na
correspondência que acabo de receber assinada pelo presidente da ADVERJ.
De acordo com o conteúdo da carta julgo os fatos como gravíssimos e,
sendo assim, uma afronta contra a DEMOCRACIA. Sem dúvi...
da, se prosperarem, irão macular a imagem do Sr. Prefeito EDUARDO PAES. Na
minha militância vejo que é o diálogo - indubitavelmente - o melhor
caminho para situações similares. Tentar pegar no tranco não dá!
Deixo-os com o pensamento de AUGUSTO CURY, p/ as necessárias reflexões sobre o caso.
"Todos fecham seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando
estão vivos."
 

     Carinhosamente.

            DEBORAH PRATES (cachogente) + JIMMY PRATES (pessocão)
 
 
**
ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ADVERJ
CNPJ 29.170.800/0001-32
Rua do Acre 51, s/ 1002, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20081-000

Nota Pública de Esclarecimento à população da Cidade do Rio de Janeiro

A Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro,
ADVERJ, vem a público manifestar sua indignação à atitude arbitrária
e unilateral do Governo Municipal da Cidade do Rio de Janeiro,
manifestada pela Subsecretária da Secretaria Municipal da Pessoa com
Deficiência, que, durante a realização da III Conferência Estadual dos
Direitos das Pessoas com Deficiência, abriu mão das doze vagas (6
Governamentais e 6 da Sociedade Civil) de Delegados para a III
Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência a ser
realizada em dezembro, em Brasília, que deveriam ser preenchidas por
Delegados do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com
Deficiência - Comdef-Rio.

Tal atitude descabida atenta contra os interesses do Movimento
Social da Cidade do Rio de Janeiro e representa um retrocesso às
políticas públicas voltadas para o segmento, bem como uma retaliação
à ADVERJ, que exerceu a Presidência do Conselho Municipal de Defesa
dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Comdef-Rio na última Gestão,
enfrentando diversos obstáculos para o pleno exercício do Controle
Social.

A ADVERJ considera que, ao abrir mão das vagas do Conselho do
Rio em favor de outros Municípios, de forma atabalhoada e sem poderes
para tal, a Subsecretária, agindo como porta-voz do descaso com os
Movimentos Sociais da Cidade, deu demonstrações claras quanto à falta
de compromisso da Prefeitura do Rio de Janeiro com as Pessoas com
Deficiência da cidade. Não obstante reconhecermos a importância que
tal medida favoreça Municípios menos abastados de recursos públicos,
não se pode prescindir da presença dos militantes da Capital Fluminense
na III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Ademais, a Cidade do Rio de Janeiro é reconhecidamente a penúltima
cidade em qualidade de calçadas e rampas, bem como, promoveu
significativas mudanças no transporte público de ônibus, com a
unificação de suas cores, sem consulta prévia ao Conselho e ao
Movimento Social, o que prejudica, não só as Pessoas com Baixa Visão,
como Idosos, Estudantes e Analfabetos.

Além disso, o pouco caso com acessibilidade é a marca da gestão
municipal. A falta de estrutura e o desperdício de dinheiro público
é tamanho, que a Prefeitura sequer fornece material acessível, em
Braille, para os Conselheiros com deficiência visual

exercerem sua função pública de controle social, ressaltando que a
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência mantém impressoras
braille caríssimas desativadas.

Registramos, outrossim, e vimos a público denunciar que o Governo
Municipal não apresenta os programas e projetos relacionados às pessoas
com deficiência ao respectivo Conselho Municipal para que possa
opinar e construir coletivamente as políticas públicas e exercer
adequadamente o Controle Social, que é a sua atividade precípua.

Neste sentido, consideramos que os entraves que obstruem a plena
participação das Pessoas com Deficiência ultrapassam as questões
geográficas e partem para uma ação deliberada e coordenada para retaliar
quem efetivamente cumpre seu papel e exerce o Controle Social. Por tal
motivo e por considerar o Movimento Social importante no protagonismo
da luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, a ADVERJ vem a
público REPUDIAR as recentes condutas praticadas pelo Governo Municipal
do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2012

Márcio Castro de Aguiar
Presidente